Ocasionalmente, após um procedimento de cirurgia plástica, a pele acaba ficando com algum tipo de cicatriz, seja queloide ou hipertrófica.

Para evitar que isso aconteça ou até mesmo tratar após o surgimento, existem procedimentos para ajudar que se consiga obter cicatrizes finas e praticamente imperceptíveis. São elas:

Placa de Silicone – Atua principalmente na prevenção das cicatrizes hipertróficas e queloides. Ela faz uma pressão na região operada e, com isso, ocasiona uma redução da disponibilidade de oxigênio. Além disso, a temperatura se eleva e, por isso, a pele busca formas de melhorar a qualidade da cicatriz. Deve ser usada por, no mínimo, 12 horas, ou até 24 horas.

Triancinolona Injetável – Com o excesso de acúmulo de colágeno na região da cicatriz, ela acaba ficando mais arroxeada, com uma elevação superficial e pode até resultar em coceira no local.

Dois meses depois da realização da cirurgia plástica, já é possível melhorar essa condição por meio de uma injeção de uma potente cortisona (triancinolona) dentro da cicatriz. Ela age de forma a minimizar o inchaço e inibir a hiperprodução do colágeno. Assim, a cicatriz fica mais plana e, com o decorrer do tempo, sua coloração vai retornando até ficar parecida com a cor natural da pele.

Betaterapia – É feita a aplicação de radiação exatamente em cima da incisão do procedimento plástico. Assim, é facilitada a inibição da produção de colágeno, evitando com que as cicatrizes apareçam. O tratamento é indolor e já pode ser iniciado nas primeiras 48 horas depois da cirurgia.

Cabe ressaltar que os resultados almejados costumam ser obtidos com cerca de 10 sessões.

Laser – O laser é uma das principais ferramentas atualmente para reduzir as cicatrizes inestéticas, como hipertróficas e queloides. É muito efetivo para melhorar vermelhidão, tamanho e os sintomas comuns, como coceira e dor na cicatriz. Além disso, os resultados de sua aplicação são visíveis em um curto período de tempo.

Radiofrequência – Método que proporciona a proliferação e remodelação do colágeno na pele por meio da geração de calor apenas nas camadas mais profundas, sem danificar as camadas mais superficiais da pele como o laser de CO2 e redistribuindo a arquitetura do colágeno de modo a melhorar a cor e a textura da cicatriz.