O colágeno é uma das principais substâncias do corpo e tem como função dar sustentação, firmeza e manter o equilíbrio das fibras da pele. Porém, a partir dos 30 anos, os sinais de envelhecimento cutâneo podem começar a aparecer e, com isso, a pele ficar mais fina e ter uma diminuição de elasticidade. Os bioestimuladores têm como função renovar essas fibras e equilibrar novamente a pele, diminuindo a flacidez.
O uso dessas substâncias pode ser uma alternativa de tratamento para o envelhecimento, principalmente o precoce. Esses produtos são desenvolvidos em laboratório com substâncias sintéticas a serem injetadas na região subcutânea. Elas estimulam a criação de novos fibroblastos por meio de irritação celular, e isso faz com que o retorno da produção de colágeno aconteça pelo corpo.
Quais os tipos de substâncias?
Existem dois tipos desses produtos no mercado: o ácido poli-L-láctico e a hidroxiapatita de cálcio.
A diferença entre eles é a que a hidroxiapatita também possui um efeito preenchedor que dura cerca de 5 meses, o que dá uma opção aos médicos de mais volumização do local em que for aplicada.
Em média, o paciente deve realizar duas sessões de tratamento para que os resultados apareçam de forma completa. Para muitos, esse número de aplicações é suficiente; em outros casos, pode ser maior ou menor, a depender do metabolismo do indivíduo.
É importante ressaltar que essas substâncias são injetáveis e, portanto, pode ser utilizado anestésico para diminuir possíveis dores no local.
O intervalo entre cada uma das sessões pode variar de 60 a 90 dias, para evitar grandes inchaços e promover a recuperação adequada.
O resultado, entretanto, não é imediato: demora, em média, de três a quatro meses para aparecerem em definitivo. Novos retoques podem ser necessários a cada dois anos, portanto, sempre visite seu médico para novas avaliações.