Sempre existe uma dúvida grande se é possível realizar uma cirurgia plástica durante a gravidez e se há grandes riscos.
A principal resposta é que isso varia de acordo com a particularidade de cada paciente e qual o grau de necessidade da cirurgia.
Muitas vezes, a cirurgia é realizada em casos graves em que apenas a operação pode salvar a vida tanto da mãe quanto do bebê, mas também há outras particularidades
Realização apenas em casos muito específicos
Dificilmente um cirurgião irá recomendar a realização de uma operação no período de gestação. Até mesmo pequenos procedimentos podem ser deixados para depois da maternidade, para que não haja nenhum risco durante o período de gravidez.
Existe uma preocupação grande, já que a aplicações de substâncias, como ácidos ou medicamentos como a lidocaína, que possui efeitos hemodinâmicos, podem causar complicações.
O indicado mesmo é evitar até os procedimentos mais suaves e tópicos. Caso seja extremamente necessária sua realização, que seja feito moderação, pois o foco deve ser o desenvolvimento e a saúde do bebê.
H2: Pós-gravidez
Após o período de gravidez, sim, é muito comum que mães realizem cirurgias de correção, principalmente para eliminar a flacidez.
Outras cirurgias também são bastante comuns, como a mamoplastia e a mastopexia, para aumentar, reduzir ou remodelar as mamas, conferindo-lhes maior firmeza e sustentação.
A lipoaspiração também é bastante procurada, para retirar o excesso de gordura que pode se localizar nos braços, nas costas, na barriga, nas coxas, nos flancos e em outras pequenas áreas do corpo.
Já a abdominoplastia fica reservada para pacientes que não conseguiram controlar o peso durante ou após a gestação e desejam reduzir suas medidas, restaurando a musculatura abdominal natural.
De qualquer forma, a cirurgia deve ser realizada de acordo com a necessidade e sempre avaliada pelo cirurgião, respeitando cada prazo de recuperação da mãe e com as precauções e medidas necessárias para cada caso.